Cuia de Santarém – Amazônia

 As cuias são produzidas pelas artesãs das comunidades ribeirinhas do Baixo Amazonas e sua comercialização é uma importante fonte de renda para as famílias da região de Santarém e de comunidades localizadas nos afluentes do Rio Tapajós.  O artesanato das cuias tem origem no ofício indígena de quem foram herdadas as técnicas de fazer e de pigmentar naturalmente as peças.

A produção de uma cuia leva em média oito dias e é um ofício tradicional das mulheres indígenas e ribeirinhas, que utilizam para o tingimento das peças a casca da árvore cumatê ou uaxuá, nativa da Floresta Amazônica. Os padrões iconográficos (grafismos) das cuias têm origens em diferentes etnias e culturas.

 São usadas, tradicionalmente, para a coleta de água dos rios, armazenamento e consumo de líquidos e alimentos (como o tacacá), para tomar banho, retirar água de barcos e como objetos decorativos de casas e vestuário. 

Em 2015, o Modo de Fazer Cuias do Baixo Amazonas, Pará, recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro.

 

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Peso0.1 kg
Dimensões22 × 22 × 7 cm
Modelos

Travessa com apoio, Vaso com apoio 1, Vaso com apoio 2, Tigela com apoio

Comunidades Ribeirinhas do Rio Arapiuns

A Cooperativa de Turismo e Artesanato da Floresta (Turiarte) abrange seis diferentes associações com mais de 50 artesãs da Resex Tapajós-Arapiuns.

As mulheres artesãs ribeirinhas habitam a região de Santarém à beira do Rio Arapiuns em áreas protegidas.

A geração de renda por meio do artesanato é um complemento  importante na vida das mulheres ribeirinhas. Faz diferença para as suas famílias e ajuda, também, no empoderamento delas. 

Para saber mais sobre a Turiarte acesse aqui

Artesanato das mulheres do rio Arapiuns 

O artesanato das populações ribeirinhas da região da RESEX Tapajós-Arapiuns é singular, reconhecido internacionalmente por seu design, beleza e tradição. Além disso, o artesanato tapajônico é patrimônio artístico e cultural do estado do Pará.

A cestaria desenvolvida pelas mulheres das comunidades é feita com palha de tucumã, palmeira típica das florestas do Pará. A partir das fibras desta planta, são feitas cestas, mandalas, bolsas e vários outros produtos decorativos, tingidos com pigmentos naturais da região. 

Todos os materiais como as palhas e os pigmentos são coletados pela comunidade nas florestas, localizadas no entorno de suas casas. 

Apoie as comunidades indígenas e ribeirinhas, adquirindo os produtos artesanais produzidos organizações ribeirinhas e indígenas e comercializados pela Del Borgo, confira em nossa loja virtual.

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